Vistoria é realizada na estação de tratamento Guandu
Representantes do Ministério Público realizaram a coleta da água, que deve ser analisada em 15 dias
Por Julia Kallembach, às 09:41 - 14/01/2020 | Atualizado às 10:38 - 14/01/2020

Cedae alega que a água segue dentro do padrão de potalidade (Foto: Agência Brasil)
A Cedae tem que apresentar até esta terça-feira (14), um laudo para o Ministério Público do Rio de Janeiro sobre as condições de água fornecida pela companhia.
Nesta segunda-feira (13), o MPRJ realizou uma vistoria na estação Guandu e coletou amostras de água que devem ser analisadas em até 15 dias. O intuito é identificar a quantidade de cloro residual, presença de coliformes fecais e bactérias.
Técnicos da Vigilância Sanitária estadual e municipal, do Instituto Estadual do Ambiente, da Fiocruz e representantes da Agenersa, agência reguladora, também participaram da ação, após mais de uma semana de inúmeras reclamações sobre a condição da água fornecida na Capital Fluminense, Região Metropolitana e Baixada.
A Cedae segue afirmando que a água está dentro do padrão de potalidade e que a presença de Geomisna, que foi detectada nas amostras, não são prejudiciais à saúde.
O tratamento da água deve começar na próxima semana. A Cedae vai receber o carvão ativado, material que vai ser usado na limpeza, até quarta-feira (15). O objetivo é clarificar, desodorizar e purificar líquidos ou gases.
De acordo com o Procon do Rio, os consumidores que tiveram gastos extras ou problemas de saúde relacionados à água fornecida pela Cedae podem ser ressarcidos.